RESUMO
Muitos estudos têm sido relatados na literatura, abordando a incidência da contaminação cruzada em procedimentod odontológicos, em virtude da possibilidade de microrganismos serem transmitidos do paciente para os profissionais envolvidos diretamente no atendimento, ou destes para os pacientes, assim como de paciente para paciente via vetores de contaminação presentes tanto nos consultórios odontológicos quanto nos laboratórios de prótese dentária. O objetivo deste trabalho foi avaliar a contaminação apresentada por próteses totais enviadas aos laboratórios de prótese dentária na cidade de Belém do Pará, para a realização de técnicas de acabamento e polimento. Após a efetivação de testes microbiológicos das próteses e da pedra-pomes utilizada para o polimento, verificou-se a presença de diversos tipos de microrganismos, constatando-se que o meio de polimento é uma fonte potencial de contaminação, mesmo quando a prótese a ser polida foi desinfetada, enfatizando, com isso, a necessidade de desinfecção de tais peças antes de serem entregues ao paciente, bem quando forem encaminhadas ao laboratório para ajustes, reparos ou polimento, com a finalidade de eliminar riscos de contaminação cruzada
